segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Introdução à vida devota - I

Caros amigos da Tradição,

Estivemos em grande dívida desde o inicio deste "Filotéia". Primeiramente, convosco, leitores, pela escassez de textos de espiritualidade, e também - por que não - com São Francisco Sales, cuja bela obra inspirou o nome do blogue.

Reconhecida a nossa falta, tratemos de extingui-la o quanto antes!

Talvez já conheçam o livro Filotéia, de São Francisco Sales. Esta obra tem a particularidade de voltar-se para aqueles que vivem no mundo e não podem levar uma vida diversa das dos outros. Nas palavras do santo:

"Acontece que muitas vezes que estas pessoas, sob o pretexto duma impossibilidade pretensa, nem sequer pensam em aspirar à devoção. Imaginam que, assim como animal algum ousa tocar naquela erva chamada Palma Christi, do mesmo modo pessoa alguma que vive no meio de negócios temporais pode fomentar pretensões à palma da piedade cristã. Mas vou mostrar-lhes que muito se enganam e que a graça é em suas operações ainda muito mais fecunda que a natureza. As madrepérolas são banhadas pelas águas do mar e contudo não são penetradas delas; perto das ilhas de Celidônia existem fontes de água doce no meio do mar; os piranetas voam por entre as chamas sem se queimar;
as almas generosas vivem no mundo sem impregnar-se do seu espírito, acham a doce fonte da devoção no meio das águas amargas das corrupções mundanas sem queimar as asas de santos desejos duma vida virtuosa.”

Certamente não será possível a transcrição de todos os textos da Filotéia, de maneira que, elegeremos um critério para a exposição dos textos aqui no blogue. Por hora, fiquem com o primeiro capítulo:



NATUREZA DA DEVOÇÃO

Aspiras à devoção, Filotéia, porque a fé te ensina ser esta uma virtude sumamente agradável à Majestade divina. Mas como os pequenos erros em que se cai ao iniciar uma empresa vão crescendo à medida que se progride e ao fim já se avultam de um modo quase irremediável, torna-se absolutamente necessário que antes de tudo procuremos saber o que seja a devoção.

Existe, pois, uma só devoção verdadeira e existem muitas que são vãs e falsas. É mister que saiba discernir uma das outras, para que não te deixes enganar e não te dês a exercícios de uma devoção tola e supersticiosa.

Um pintor por nome Aurélio, ao debuxar seus painéis, costumava desenhar neles aquelas mulheres a quem consagrava estima e apreço. É este um emblema de como cada um se afigura e traça a devoção, empregando as cores que sugerem as suas paixões e inclinações. Quem é dado ao jejum tem-se na conta de um homem devoto, quando é assíduo em jejuar, embora fomente em seu coração um ódio oculto; e, ao passo que não ousa umedecer a boca com umas gotas de vinho ou mesmo com um pouco de água, receoso de não observar a virtude da temperança, não se faz escrúpulos de sorver em largos haustos tudo o que lhe ensinuam a murmuração e a calúnia, insaciável do sangue do próximo. Uma mulher que recita diariamente um acervo de orações se considerará devota, por causa desses exercícios, ainda que, fora deles, tanto em casa como alhures, desmande a língua em palavras coléricas, arrogantes e injuriosas. Este alarga cordões da bolsa pela sua consideração com os pobres, mas cerra o coração ao amor ao próximo, a quem não quer perdoar. Aquele perdoa ao inimigo, mas satisfazer as dívidas é o que não faz sem ser obrigado à força. Todas estas pessoas têm-se por muito devotas e são talvez tidas no mundo como tais, conquanto realmente de modo algum o sejam.

Indo os soldados de Saul à casa de Davi, para, prende-lo, entreteve-os em conversa Micol, sua esposa, para ocultar-lhes a sua fuga; mandou meter num leito uma estátua coberta com as roupas de Davi e com a cabeça envolta em pelos. Feito isso,disse aos soldados que o esposo estava enfermo e que presentemente estava dormindo. É esse o erro que muitos que aparentam um exterior muito devoto e são tidos por homens realmente espirituais, mas que, na verdade, não passam de uns fantasmas de devoção.

A verdadeira devoção, Filotéia, pressupõe o amor de Deus, ou, melhor, ela mesma é o mais perfeito amor a Deus. Esse amor chama-se graça, porque adereça a nossa alma e a torna bela aos olhos de Deus. Se nos dá força e vigor para praticar o bem, assume o nome de caridade. E, se nos faz praticar o bem freqüente, pronta e cuidadosamente, chama-se devoção e atinge então ao maior grau de perfeição. Vou esclarecê-lo com uma explicação tão simples quão natural.

Os avestruzes têm asas, mas nunca se elevam acima da terra. As galinhas voam, mas têm um vôo pesado e o levantam raras vezes e a pouca altura. O vôo das águias, das pombas, das andorinhas é veloz e alto e quase contínuo. De modo semelhante, os pecadores são homens terrenos e vão se arrastando contínuo à flor da terra. Os justos são ainda imperfeitos, elevam-se para o céu pelas obras, mas fazem-no lenta e raramente, com uma espécie de peso no coração.

São só as almas possuidoras de uma devoção sólida que, à semelhança das águias e das pombas, se exalçam a Deus por um vôo vivo, sublime e por assim dizer, incansável. Numa palavra, a devoção não é nada mais do que uma agilidade e viveza espiritual, da qual ou a caridade opera em nós, ou nós mesmos, levados pela caridade, operamos todo o bem de que somos capazes.

A caridade nos faz observar todos os mandamentos de Deus sem exceção, e a devoção faz com que os observemos com toda diligência e fervor possíveis. Todo aquele, portanto, que não cumpre os mandamentos de Deus que não é justo e, muito menos, devoto; para ser justo, é necessário que se tenha caridade e, para se ser devoto, é necessário ainda por cima que se pratique com um fervor vivo e pronto todo o bem que se pode.
E como a devoção consiste essencialmente num amor acendrado, ela nos impele e incita não somente a observar os mandamentos da lei de Deus, pronta, ativa e diligentemente, mas também a praticar as boas obras, que são apenas conselhos ou inspirações particulares. Um homem ainda convalescente duma enfermidade anda com um passo lento e só por necessidade: assim um pecador recém-convertido vai caminhando na senda da salvação devagar e arfando, só mesmo pela necessidade de obedecer aos mandamentos de Deus, até que se manifeste nele o espírito da piedade. Então, sim; como um homem sadio e robusto, caminha, não só com alegria, como também envereda corajosamente pelos caminhos que parecem intransitáveis aos outros homens, para onde quer que a voz de Deus o chame, já pelos conselhos evangélicos, já pelas inspirações da graça. Por fim a caridade e a devoção não diferem mais entre si do que o fogo da chama; a caridade é o fogo espiritual da alma, o qual, quando se levanta em labaredas, tem o nome de devoção, de sorte que a devoção nada acrescenta, por assim dizer, ao fogo da caridade se mostra pronta, ativa e diligente na observância dos mandamentos de Deus e na prática dos conselhos e inspirações celestes.

[Filotéia, Ed. Vozes, Petrópolis, 1986]

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Cruzada do Rosário


O Santo Rosário foi dado á Igreja por São Domingos que o recebeu da Bem Aventurada Virgem Maria como um meio poderoso de converter os albigenses e outros pecadores. São Domingos estava rezando em dura penitência durante três dias e três noites pela conversão dos albigenses, pedindo a misericórdia de Deus sobre eles. Devido ás duras disciplinas que dilaceraram seu corpo, São Domingos caiu em coma, foi nesta hora que Nossa Senhora apareceu-lhe, acompanhada de três anjos, e lhe pediu que rezasse o Saltério Angélico.

São Domingos, iluminado pelo Espírito Santo e instruído pela Santíssima Virgem, pregou o Santo Rosário até o fim de sua vida. Após este período, o Santo Rosário começou á ser esquecido e foi então que, em 1349. Deus puniu a Europa com uma das mais terríveis pestes. Juntamente com a peste, teve também a heresia dos Flagelantes e um cisma no ano de 1376.

Passadas as calamidades pela misericórdia de Deus, Nossa Senhora pediu ao Bem-aventurado Alano de la Roche, padre dominicano do Mosteiro de Dinán, na Bretanha, que reavivasse a Confraria do Santíssimo Rosário. Nossa Senhora o escolheu porque, desde que a Confraria tinha sido criada nesta província, era-lhe adequado que um dominicano da mesma província tivesse a honra de restabelecê-lo.

Desde quando São Domingos estabeleceu a devoção ao Santo Rosário e o Bem-aventurado Alano de la Roche o restabeleceu em 1460, ele foi chamado de O Saltério de Jesus e Maria, devido ao fato de possuir o mesmo número de saudações angélicas (Ave-Marias) como os 150 salmos de Davi.

A palavra Rosário quer dizer “coroa de rosas”, ou seja, toda vez que se reza o Santo Rosário de maneira devota, coloca-se uma coroa de 153 rosas vermelhas e dezesseis rosas brancas nas cabeças de Jesus e Maria. A rosa é a rainha das flores e o Rosário, depois da Santa Missa, é a melhor das devoções, pois é uma obra direta da Santíssima Trindade e não foi feito através de um instrumento humano.

No Brasil temos um belo e heróico exemplo das graças e bênçãos recebidas pela oração do Santo Rosário. Em 1968, católicos - homens e mulheres - vão às ruas com o terço nas mãos pedir, pela intercessão da Virgem Santíssima, para que o mal do comunismo se afastasse de nosso país. “Com o rosário nada tememos”, eram os dizeres das faixas que ajudaram a garantir a vitória frente à maldição comunista. A vitória de Nossa Senhora.

Vivemos, em 2007, uma época em que o relativismo e o modernismo tomam conta de toda a sociedade e, desgraçadamente, invade também o interior da Santa Igreja Católica. “Toda religião salva”, “Todos temos o mesmo Deus”, “O que importa é o amor...” são algumas frases da moda em nossos dias. No entanto, sabemos que as coisas não são tão simples assim. Em um momento tão delicado e confuso, vemos a todo o tempo nossos irmãos católicos, perdidos, sem fé, desnorteados, como ovelhas sem pastor. E o pior de tudo, sendo enganados e seduzidos pelos mais variados tipos de seitas infiltradas em nosso país.

“Fora da Igreja não há salvação!” É o grito que a Tradição bi milenar da Igreja sempre bradou aos quatro cantos e que hoje querem a qualquer custo calar.

A história se repete. Como em 68, hoje mais do que nunca, precisamos outra vez da ajuda de Maria, nossa santíssima Mãe, porém agora, contra as malditas seitas e sua diabólica influência em toda a sociedade. O que se chamava “Rosário Vivo”, agora é a “Cruzada do Rosário”. Se todos fizerem a sua parte, conseguiremos, através da comunhão dos santos, rezar um, dois, três, dez, vinte... dezenas de rosários por dia, esperando que Cristo, Nosso Senhor, se compadeça e pela intercessão de Nossa Senhora, acabe com todas as formas de heresia propagadas pelas seitas, em especial, o protestantismo.

Jovens católicos do nosso século sejam firmes e, juntos vamos combater o mal que vem matando as almas do povo brasileiro. Exortamos a todos que participem da “Cruzada do Rosário” contra as seitas e suas influências.

Confiantes em Cristo e na intercessão de Nossa Senhora.

MJCB.

Cruzada do Rosário

Cada membro da Cruzada do Rosário se compromete em rezar, e se possível, meditar, cada dia o mistério do Rosário que lhe é atribuído por um mês. As atribuições são mudadas cada mês (ver quadro). A responsabilidade de cada um é grande, pois se apenas uma, das quinze pessoas, não reza o seu mistério um dia, impede o Rosário completo de ser rezado neste dia! Cada um deve rezar em união de espírito e de coração com os outros quatorze membros, no mistério da Comunicação dos Santos.

Intenções pelas quais é preciso rezar:

Intenção Principal - “Pelo fim das seitas e de suas influências em todo o Brasil”

Intenções Secundárias - “Pelas quatro intenções do Santo Padre: 1ªexaltação da Santa Madre Igreja católica; 2ªextirpação das heresias no mundo; 3ªconversão dos pobres pecadores e 4ªpaz entre os estados Cristãos.”
- “Pelas vocações sacerdotais e religiosas no mundo e pela Fraternidade Sacerdotal São Pio X.”

Intenções mensais e particulares - Para cada mês teremos uma intenção diferente, além das citadas acima, para rezarmos juntamente com nossas intenções particulares.

“O Rosário é para todos uma fonte de benefícios inapreciáveis. Eleva-nos insensivelmente ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo, purifica as nossas almas do pecado, abrasa-nos de amor a Nosso Senhor e enriquece-nos de graças e de méritos” (São Luiz Maria Grignion de Montfort).

“O Rosário é, pelas almas, como o Pão Espiritual de cada dia” (Irmã Lucia).

“Rezai o terço todos os dias” (Nossa Senhora de Fátima em cada aparição, de 13 de maio á 13 de outubro).

Para ser membro da Cruzada do Rosário, propor novos membros ou relatar graças recebidas, basta enviar um e-mail para: fsspx_brasil@yahoo.com.br ou mjcb.contato@yahoo.com.br com os seguintes dados: nome, cidade e telefone. Quem prefere escrever este é o endereço do Priorado Beato Pe.Anchieta: Rua Maurício Fco Klabin, 223 Vila Mariana, cep:04120-020 São Paulo-SP, Brasil.

(História do Rosário tirada do livro “O segredo do Rosário” de São Luiz Maria Grignion de Montfort)

sábado, 3 de novembro de 2007

Comemoração dos Fiéis Defuntos - (Com atraso!)

Por motivos técnicos o blogue pareceu ignorar a Festa de Finados, que a Igreja comemorou ontem. Com o mais sincero pedido de perdão e procurando reparar o erro, aqui postamos uma explicação de tal comemoração.


Depois de se ter ontem alegrado por causa dos seus filhos que entraram na glória do Céu, a Igreja pede hoje por todos aqueles que, nos sofrimentos purificadores do Purgatório, esperam o dia em que poderão associar-se à assembléia dos santos. Nunca em toda liturgia, se afirma de modo mais vivo a misteriosa unidade, que existe entre a igreja triunfante, e Igreja militante e a Igreja padecente. Jamais se cumpre de modo mais palpável o duplo dever de caridade e de justiça que é, para os cristãos, conseqüência da sua incorporação no Corpo Místico de Cristo. Em virtude do dogma tão consolador da comunhão dos santos os méritos e sufrágios de uns são aplicados a outros, a pedido da Igreja que, pela Santa Missa, indulgências, esmolas e sacrifícios de seus filhos, oferece a Deus os méritos superabundantes de Cristo e de seus membros.

A celebração da Santa Missa, sacrifício do Calvário por nós continuado sobre os altares, foi sempre considerado pela Igreja como o principal meio de se cumprir para com os defuntos a grande lei da caridade cristã. Já no séc. V havia missas dos defuntos. Mas a comemoração de Todos os Fiéis Defuntos deve-se a S. Odilão, quarto abade de Cluny: foi ele quem a instituiu em 998,e a fixou no dia seguinte à festa de Todos os Santos. Esta prática breve se estendeu a toda a Cristandade.

O sacerdote suplica todos os dias a Deus, no cânon da missa, num memento especial em que recorda todos quantos dormem o sono eterno, que lhes conceda “o lugar do refrigério, da luz e da paz”. Não há, pois, missa alguma em que a Igreja não reze pelos defuntos; mas hoje o seu pensamento vai para eles de modo muito particular, com a maternal preocupação de não deixar nenhuma alma do Purgatório sem os socorros espirituais, e de as juntar todas numa só oração. Por privilégio que um decreto de Bento XV estendeu a todo o mundo, os padres podem hoje celebrar três missas: a Igreja multiplica, para livrar as almas do Purgatório,o oferecimento do sacrifício de Cristo, em que ela colhe, para todos os seus, os frutos infinitos da Redenção.
[do Missal Romano Cotidiano por Dom Gaspar Lefebvre]

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Festa de Todos os Santos – 1ºNovembro

“Alegremo-nos todos no Senhor na solenidade de todos os Santos, pela qual se alegram os Anjos e louvam o Filho de Deus. Exultai, ó justos, no Senhor. O louvor fica bem aos retos. Glória ao Pai.” (Intróito)

O Cordeiro, Rei do Céu, primeiro e ultimo, alfa e ômega, que nos resgatou com o seu sangue, impera do seu trono rodeados dos quatro animais simbólicos da visão de Ezequiel, no esplendor dos sete candelabros de ouro, diante dos anjos das sete Igrejas, no meio dos vinte e quatro ancião cingidos com as suas coroas.

A Igreja, que, no decurso do ano, celebra incessantemente as festas dos santos, reúne-os todos hoje, numa festa comum. Além dos que pode chamar pelo seu nome, ela evoca, numa visão grandiosa, a multidão inumerável dos outros “de todas as nações, tribos, povos e línguas, de pé diante de trono e diante do Cordeiro, vestidos com túnicas brancas e de palmas na mão”, aclamando Aquele que os resgatou com o seu sangue.

A festa de Todos os Santos deve suscitar em nós uma imensa esperança. Dentre os santos do Céu há os que nós conhecemos. Todos viveram na terra uma vida semelhante à nossa. Batizados, marcados com o sinal da fé, fiéis aos ensinamentos de Cristo, eles precederam-nos na pátria celeste e convidam-nos a ir ter consigo. Ao proclamar a sua felicidade, o evangelho das bem-aventuranças indica-nos a rota a seguir: só ela nos pode conduzir até lá.

Foi no Oriente que se começou a celebrar a “memória de Todos os Santos”, festa que se encontra no Ocidente no século VIII, em diversas épocas do ano. Segundo o Martiriológio Romano foi o Papa Gregório IV (827-844) que teve a honra de estendê-la a toda a Cristandade; mas parece que já Gregório III (731-741) tinha tomado alguma decisão neste sentido. Por outro lado, comemorava-se em Roma no dia 13 de maio a dedicação da basílica de Santa Maria e de todos os mártires, o Panteão, templo de Ágripa dedicado a todos os deuses pagãos, para onde o Papa Bonifácio IV tinha transladado muitas ossadas das catacumbas. Este fato explica por que tantos textos da missa de hoje são tirados das liturgias dos mártires. O Papa Gregório VIII mudou para o dia 1ºde novembro o aniversário desta dedicação.

“Senhor eterno e onipotente, que nos concedestes a graça de venerar na mesma solenidade os merecimentos de todos os vossos Santos, dignai-vos derramar sobre nós, por intercessão de tantos advogados, a abundância da vossa misericórdia. Por Nosso Senhor Jesus Cristo.” (Coleta)

Leituras de hoje: Epístola São João 7.2-12 / Evangelho: São Mateus 5.1-12